Orixás


OXALÁ – JESUS CRISTO

Orixá maior da Umbanda, Ele é a própria Umbanda em sua magnitude, sua cor é o branco, representando a paz, o amor, a bondade, a limpeza, a pureza espiritual, enfim, tudo aquilo que possa indicar positividade. Os domínios de Oxalá são todas as pessoas e todos os lugares. Seu reino é o nosso mundo.
Jesus Cristo é o chefe supremo da Umbanda, sincretizado a Oxalá, para Ele convergem todas as outras linhas da Umbanda e de seus trabalhadores. Todos os espíritos que trabalham na Umbanda tem por Jesus Cristo enorme devoção e aos ensinamentos de seu Evangelho seguem fervorosamente, transmitindo-os sempre a todos que a  seus ensinamentos não conhecem.
O sincretismo Oxalá – Jesus Cristo é perfeito, pode-se dizer que ambos são o mesmo ser com nomes diferentes. Dentro de uma análise lógica, não podemos dizer que ambos são o mesmo ser, já que dentro dessa lógica, um Orixá é um ser espiritual que nunca encarnou na Terra e Jesus esteve entre nós a dois mil anos. Isso, no entanto, isso não nos importa, importa apenas, que o sincretismo perfeito de ambos, impera dentro de nossos templos. 
Não importa como os chamamos, se de Jesus Cristo ou de Oxalá. De Oxalá conhecemos muito pouco; de Jesus, no entanto, conhecemos a sua vida e a sua obra. A Ele devemos obediência e obrigação de aprender com os ensinamentos de seu Evangelho e acima de tudo, de praticarmos esses ensinamentos. Jesus ama a todos nós, bons ou maus, justos ou injustos, ricos ou pobres, brancos ou negros, homens ou mulheres.
Todos os Orixás da Umbanda seguem a Oxalá, pregam a sua doutrina e seus ensinamentos. Todos os espíritos seguidores de Jesus Cristo, trabalhadores ou não na Umbanda, lutam contra as forças do mal, anulando trabalhos de magia negativa ou outros tipos de maldade, gerados ou não por feitiços. Esses seguidores intrometem-se nos lugares aonde o mal é praticado e anulam ou minoram os efeitos desses trabalhos do mal e prosseguem na incansável luta contra essas forças, pregando sempre a fé em Deus, a caridade, o amor ao próximo e a fraternidade.
Na divisão da linha de Oxalá, os Santos Católicos chefiam diversas falanges, tornando ainda mais forte o sincretismo religiosos existente na Umbanda, por esse motivo à linha de Oxalá também é conhecida como linha de santo.
A forma de cultuar Oxalá na Umbanda, hoje é totalmente deturpada pela grande maioria dos terreiros. Esse fato deve-se a busca de conhecimentos de alguns chefes de terreiro do passado, que foram buscar no Candomblé os conhecimentos necessários para conduta de um terreiro, implantando na Umbanda, rituais e dogmas que nada tem em comum com as nossas práticas.
Aprendemos que a forma de agradar Oxalá são as orações e a boa conduta dos homens. A irradiação de Oxalá ultrapassa qualquer culto a qualquer Orixá, desta forma é desnecessário fazer obrigações com objetos de qualquer tipo, mas como em qualquer terreiro, no nosso também, as obrigações e as formas de cultuar são ensinadas desse modo aos nossos seguidores:
Velas brancas (se você souber o que está fazendo com elas), cravos brancos, água pura (embora Orixás não bebam) e mel (embora não comam).
O local para fazer sua obrigação pode ser qualquer lugar, como já citei o reino de Oxalá é o mundo, desta forma, você pode cultuá-lo em qualquer lugar desde que esse lugar esteja limpo. Só para lembrete cemitérios e encruzilhadas não são lugares limpos.
Você pode fazer sua obrigação em sua casa, no terreiro, nas praias, nos bosques, nas matas, nas igrejas (se o padre deixar ou não ver), nos jardins, etc. Não importará o local, importará apenas a sua fé e a sua devoção no que está fazendo.


Características


Cor: Branco
Fio de Contas: Contas e Missangas brancas e leitosas. Firmas Brancas
Ervas: Tapete de Oxalá ( Boldo), Colonia, Manjericão Branco, Rosa Branca, Folha de Algodoeiro,  Sândalo, Malva, Patchouli, Alfazema, Folha do Cravo, Branca, Folha de Laranjeira, poejo, Camomila, chapeu de couro, coentro, gerânio branco, arruda, erva cidreira, alecrim do mato, hortelã, folhas de girassol, alecrim da horta, alecrim de tabuleiro, baunilha, camélia, carnaubeira, cravo da india, fava pichuri, fava de tonca, folha de tabuleiro, baunilha, maracujá ( flores), macela, palmas de jerusalém, umbuzeiro, salsa da praia.
Simbolo: Cruz
Pontos da Natureza: Praias desertas, colinas descampadas, campos, montanhas, etc..
Flores: Lírios brancos e todas as flores que sejam dessa cor, as rosas de preferencia sem espinhos
Essências: Aloés, almíscar, lírio, Benjoim, flores do campo, flores de laranjeira.
Pedras: Diamante, Cristal de Rocha, Perolas Brancas.
Metal: Prata, platina, ouro branco
Saúde: Não tem área de saúde especifica, pois abrange todo nosso corpo e nosso espirito
Planeta: Sol
Dia da Semana: Todos, especialmente a Sexta-Feira
Elemento: Ar
Chakra: Coronário
Saudação: Exê Uêpe Babá
Bebida: Água mineral, ou vinho branco doce ou vinho tinto doce
Animais: Pomba Branca, Caramujo, Coruja Branca
Comidas: Canjica, Acaça, Mungunzá
Numero: 10 ( Oxalufã), 8 ( Oxaguiã)
Data Comemorativa: 25 de Dezembro
Sincretismo: Jesus ( Oxaguiã, Menino Jesus de Praga; Oxalufã, Senhor do Bonfim)
Incompatibilidades: Vinho de palma, dendê, carvão, roupa escura, cor vermelha, cachaça, bichos escuros. Laminas ( Oxalufã)




IEMANJÁ...


Orixá feminino. Rainha das águas salgadas dos mares. Simboliza a maternidade, a grande mãe. É protetora dos pescadores e jangadeiros. A este Orixá fazemos os pedidos de purificação, equilíbrio mental e harmonia para toda a família.


Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, das terras natais da África.


Iemanjá, é o orixá dos Egba, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé eIbadan, onde existe ainda o rio Yemoja. Com as guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ogun, o orixá do ferro e dos ferreiros.


Deusa da nação de Egbé, nação esta Ioruba onde existe o rio Yemojá (Iemanjá). No Brasil, rainha das águas e mares. Orixá muito respeitada e cultuada é tida como esposa de Oxalá e mãe de quase todos os orixás. Por isso a ela também pertence a fecundidade. Iemanjá tem diferentes manifestações, nas quais recebe os nomes de Inaê, Janaína e Oloxum.


Em todos os lugares, no dia 2 de Fevereiro ou no ano novo fazem-se homenagens a grande mãe Iemanjá. 


Características


Dia da semana: Sábado (Candomblé). Segunda ou Sexta (Umbanda)
Dia de comemoração: 2 de fevereiro (Candomblé) e 15 de agosto (Umbanda)
Cor: Azul claro, branco, prata
Cor da guia: Contas brancas cristalinas ou azul claras.
Metal: Prata e platina.
Símbolo: Concha, sereia, leque
Elemento: Água.
Astro regente: Lua.
Flores: Palmas brancas ou rosas brancas
Velas: Branca e azul claro
Doces: Manjar branco feito com leite de coco, arroz doce.
Comida: Peixe; camarão (Candomblé), canjica branca, arroz, arroz-doce com mel, acaçá, pudim, etc 
Bebida: Água de coco, mel, água salgada ou potável, champanha e suco de suas próprias ervas e frutos.
Frutas: Mamão, melão, uva branca
Pedra: Sodalita, Lápis lázuli
Ervas: Manjericão, arnica, lágrima de nossa senhora, flor de laranjeira
Ervas para banho e defumação: Jasmim, araticum-da-praia, folha-da-costa, graviola, capeba, mãe-boa, musgo marinho encontrado nas pedras marinhas, alcaparra, entre outras.
Dimensão esotérica: Ocupa o primeiro raio juntamente com a orixá Nanã.
Sincretismo: No sincretismo religioso, está associada à Virgem Maria. Mas também a N. S. da Conceição (Bahia); N. S. da Glória (Umbanda)
Local para oferendas: Beira mar
Saudação: Odó Fiaba! Odoiá!

O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE IEMANJÁ


As pessoas de Iemanjá são sérias e impetuosas, domina a todos e fazem-se respeitar. Dificilmente perdoam os erros dos semelhantes. Gostam de testar as pessoas.


Seu temperamento é muito difícil, são bravas, nervosas, mas possuem um coração grandioso, são dedicados aos parentes e amigos, preocupam-se com os outros e consigo. Gostam de coisas luxuosas. São honestas, gostam da casa e da família, são ótimas esposas, mães ou pais.


Oração de Yemanjá


Poderosa forças das águas,Imãe Janaína
Saravá minha mãe Yemanjá
Leva para a profundeza do teu mar sagrado
Odoiá...todas as minhas desventuras e infortunios
Trás do teu mar todas as forças espirituais
Para alento de nossas necessidades
Paz,esperança,o dofi abá...
Saravá minha mãe yemanjá
O Dofiabá...


SALVE A RAINHA DO MAR...SALVE IEMANJÁ!





Oxum 

Oxum é o Trono Natural irradiador do amor divino e da concepção da vida em todos os sentidos. Como "Mãe da Concepção", estimula a união matrimonial e, como "Trono Mineral", favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundancia material. Está em tudo o que Deus criou. Ela é tida omo o Orixá do amor, do coração ou da concepção, porque é em si mesmo o amor divino e o manifesta a partir de si mesma, dando origem as agragações. A partir da agragações, Oxum dá origem a concepção das coisas, já que ela é a propria ela é concepção divina como qualidado do divino Criador, que individualuzou essa qualidade nela, sua divindade do amor que agrega e concebe. 
Oxum desperta o amor nos seres, agrega-os e da inicio a concepção da propria vida. Por isso, é tida como a divindade que rege a sexualidade, pois é, por seu intermedio, que a vida é concebida na carne, mutiplicando-se. Tudo o que se liga no Universo só se liga por causa do magnetismo agragador de Oxum. Ela está em todas as outras qualidades de Deus, nos sentimentimentos, na Criação, nos seres, nas Criaturas e nas especies. 


Características
Cor: Amarelo
Fio de Contas: Cristal Amarelo
Ervas: Colonia, Macaçá, Oriri, Santa Luzia, Oripepê, Pingo D'Agua, Agrião, Dinheiro em penca, Manjericão Branco, Calêndula, Narciso, Vassourinha, Erva de Santa Luzia, e Jasmim ( Estas ultimas três não servem pára banhos) (Em algumas casas: Erva Cidreira, Gengibre, Camomila, Arnica, Trevo Azedo ou grande, Chuva de Ouro, Manjericona, Erva Sta. Maria)
Simbolo: Coração ou Cachoeira
Pontos da Natureza: Cachoeira e rios (calmos) 
Flores: Lirio, rosa amarela
Essências:  Lirio, rosa
Pedras: Topázio amarelo
Meta: Ouro
Saúde: Órgãos reprodutores (femininos, Coração
Planeta: Venus

Dia da Semana: Sábado


Elemento: 


Água




Chakra: Umbilical ( frontal)

Bebida: Champanhe
Animais: Pomba Rola
Comidas: Omolocum, Ipetê, Quindim, Banana Frita, moqueca de peixe e pirão feito com cabeça de peixe
Numero: 5
Data Comemorativa: 8 de Dezembro
Sincretismo: Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora Da Cabeças, Nossa Senhora de Nazaré
Incompatibilidades: abacaxi, barata
Qualidades: Apará, Ijimum, Iápondá, Ifé, Abalu, Jumu, Oxogbo, Ajagura, Yeye Oga, Yeye Petu, Yeye Kare, Yeye Oke, Yeye Oloko, Yeye Merin, Yeye Áyála, Yeye Lokun, Yeye Odo
Gêge: Axiri
Nagô: Oxum
Angola: Dandalunda


Saudações: Ora Yê iê, Ô ( Olha por nós, Mãezinha)


O arquiétipo psicológico associado a Oxum se aproxima da imagem que se tem a um rio, das aguas que são seu elemento; aparencia da calma que pode esconder correntes, buracos no fundo, grutas - tudo que nao é nem reto nem direto, mas pouco claro em termos de forma, cheio de meandros. Os filhos de Oxum preferem contornar habilmente um obstaculo, a enfrenta-lo diretamente, por isso mesmo, sao muito persistentes no que buscam, tendo objetivos fortemente delineados, chegando mesmo a ser incrivelmente teimosos e obstinados. A imagem doce, que esconde uma determinação forte e uma ambição bastante marcante, colabora a tendencia que os filhos de Oxum tem para engordar; gostam da vida social, das festas e dos prazeres em geral.
O sexo é importante para os flhos de Oxum. Eles tendem a ter uma vida secual intensa e significativa, mas diferentes dos filhos de Yansã ou Ogum.
Os filhos de Oxum são mais discretos, pois, assim como apreciam o destaque social, temem os escandalos ou qualquer coisa que possa denegrir a imagem de inofensivos, bondosos, que constroem cautelosamente. Na verdade os filhos de Oxum são narcistas demais para gostarem muito de alguem que nao eles proprios - mas sua felicidade para a doçura, sensualidade e carinho pode fazer com que pareçam os seres mais apaixonados e dedicados do mundo.
Faz parte do tipo, uma certa preguiça coquete, uma ironia persistente porem discreta e, na aparencia, apenas inconsequente. O arquétipo de Oxum é o das mulheres graciosas e elegantes, como paixão pelas joias, perfumes e vestimentas caras. Até um dos defeitos mais comuns associados á superficialidade de Oxum é compreensivel como manifestação mais profunda: seus filhos tendem a ser fofoqueiros, mas não pelo mero prazer de falar e contar segredos dos outros, mas porque essa é a unica maneira de terem informções em troca.

Atribuições

Ela estimula a união matrimonial, e favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundancia material. Atua na vida dos seres estimulando em casa um os sentimentos de amor, fraternidade e união.



Ogum Orixá da guerra, da demanda, da luta


Os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro.
Ogum é o Orixá da guerra, da demanda e da luta. Seus filhos são influenciados com todos esses característicos. Seu tipo é esguio e procura sempre estar bem fisicamente, por isso gosta de praticar o esporte. É agitado, impaciente e afoito. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando. Por amar o desafio sempre está buscando uma tarefa considerada impossível. Como os soldados que conquistavam cidades e depois a largavam para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo, mas quando o atinge  imediatamente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas.
Uma marca muito forte de sua personalidade  é tornar-se violento repentinamente. Seu gênio é muito forte. Não admite a injustiça e costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Leal e correto é um líder. Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado. Adapta-se facilmente em qualquer lugar. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida. As armas de fogo, facas, espadas e das coisas eitas em ferro ou latão fazem o gosto dos filhos do Ogum, talvez por ele ser o Orixá do Ferro e do Fogo.

É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza, falsidade e a falta de garra. O difícil é a sua maior tentação.

Seu temperamento rebelde o torna desde a infância uma pessoa de difícil trato. Como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e se acomodando às suas necessidades. A medida que  seu gênio impulsivo cede lugar ao equilibro a sua vida fica bem mais fácil. Quando ele consegue esperar ao menos 24 hs. para decidir uma situação qualquer muitos revezes seriam evitados, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e estrategistas. Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um vencedor.

Características

Cor: Vermelha (Azul Rei) (Em algumas casas tambem o verde)
Feio de Contas: Contas e Firmas Vermelhas Leitosas
Ervas:  Pereguim (verde), São Gonçalinho, Quitoco, Mariô, Lança de Ogum, Coroa de Ogum, Espada de Ogum, Canela de Macado, Erva Grossa, Parietária, Nutamba, Alfavaquinha, Bredo, Cipó Chumbo. (Em algumas casas: Aroeira, Pata de Vaca, Carqueja, Losna, Comigo Ninguem Pode, Folhas de Romã, Flecha de Ogum, Cinco Folhas, Macaé, Folhas de Jurubeba)
Simbolo: Espada. (Tambem, em algumas casas: ferramentas, ferraduras, lança e escudo)
Pontos da Natureza: Estradas e Caminhos ( Estradas de Ferro). O Meio da encruzilhada pertence a Ogum
Flores: Crista de Galo, cravos e palmas vermelhas

Essências
: Violeta
Pedras: Granada, Rubi, Sardio. ( Em algumas casas: Lápis-Lazúli, Topázio Azul)
Metal: Ferro ( Aço e Manganês)
Saúde: Coração e Glandulas Endócrinas
Planeta: Marte
Dia da Semana: Terça-Feira
Elemento: Fogo
Chakra: Umbilical
Saudação: Ogum lê
Bebida: Cerveja Branca
Animais: Cachorro, galo vermelha
Comidas: Cará, feijão mulatinho com camarão e dendê, Manga Espada
Numero: 2
Data Comemorativa: 23 de Abril (13 de Junho)
Sincretismo: São Jorge ( Santo Antonio na Bahia)
Incompatibilidades: Quiabo
Qualidades: Tisalê, Xoroquê, Ogunjá, Onirê, Alagbede, Omini, Wari, Er5otonto, Akoro Onigbe

Atribuições

É aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois não se permitem uma conduta alternativa.



Iansã


Iansã é um Orixá feminino muito famoso no Brasil, sendo figura das mais populares entre os mitos da Umbanda e do Candomblé em nossa terra e também na África, onde é predominantemente cultuada sob o nome de Oyá. É um dos Orixás do Candomblé que mais penetrou no sincretismo da Umbanda, talvez por ser o único que se relaciona na liturgia mais tradicional africana, com os espíritos dos mortos (Eguns), que têm participação ativa na Umbanda, enquanto são afastados e pouco cultuados no Candomblé. Em termos de sincretismo, costuma ser associada à figura católica de Santa Bárbara, talvez por causa do raio, já que a santa é sempre invocada para proteger um fiel de uma tempestade. O mesmo acontece com Oyá, que deve ser saudada após os trovões, não pelo raio em si (propriedade de Xangô ao qual ela costuma ter acesso), mas principalmente porque tem sido Iansã uma das mais apaixonadas amantes de Xangô, o senhor da justiça não atingiria quem se lembrasse do nome da amada. Ao mesmo tempo, ela é a senhora do vento e, conseqüentemente, da tempestade. A figura de Iansã sempre guarda boa distância das outras personagens femininas centrais do panteão mitológico africano, se aproxima mais dos terrenos consagrados tradicionalmente ao homem, pois está presente tanto nos campos de batalha, onde se resolvem as grandes lutas, como nos caminhos cheios de riscos e de aventuras. Enfim, está sempre longe do lar, Iansã não gosta dos afazeres domésticos. É extremamente sensual, apaixona-se com freqüência e a multiplicidade de parceiros é uma constante na sua ação, raramente ao mesmo tempo, já que Iansã costuma ser íntegra em suas paixões; assim nada nela é medíocre, regular, discreto, suas zangas são terríveis, seus arrependimentos dramáticos, seus triunfos são decisivos em qualquer tema e não quer saber de mais nada, não sendo dada a picuinhas, pequenas traições. É o Orixá do arrebatamento, da paixão. Nas cerimônias da Umbanda e do Candomblé, Iansã, ela surge quando incorporada a seus filhos, como autêntica guerreira, brandindo sua espada, ameaçando os outros, prometendo a guerra, sempre guerreira e ao mesmo tempo feliz. Ela sabe amar e gosta de mostrar seu amor e sua alegria contagiantes da mesma forma que desmedida com que exterioriza sua cólera. Como a maior parte dos Orixás femininos cultuados inicialmente pelos nagôs (ou Iorubas, outro nome para a mesma cultura) é a divindade de um rio conhecido internacionalmente como rio Niger, ou Oyá pelos africanos. Porém, não deve ser confundido com um domínio sobre a água.

Características

Cor: Coral Vermelho
Fio de Contas: Coral (marrom, bordô, vermelho, amarelo)
Ervas: Cana do brejo, Erva Prata, Espada de Iansã, Folha de Louro ( não serve para banho), Erva de Santa Barbara, Folha de Fogo, Colonia, Mitanlea, Folha de Canela, Pregum amarelo, Cantinga de Mulata, Parietária, Para Raio (Catinda de mulata, Codão de frade, Gerânio cor-de-rosa pu vermelho, Açucena, Folhas de Rosa Branca) 
Simbolo: Raio (Eruexim- cabo de ferro ou cobre com rabo de cavalo)
Pontos da Natureza: Bambuzal
Flores: Amarelas ou corais

Essências
: Patchouli
Pedras: Coral, Comalina, Rubi, Granada
Metal: Cobre
Saúde: _
Planeta: Lua e Jupiter
Dia da Semana: Quarta-Feira
Elemento: Fogo
Chakra: Frontal e 
cardíaco
Saudação: Eparrei Oiá
Bebida: Champanhe
Animais: Cabra amarela, Coruja rajada
Comidas: Acarajé ( ipetê, Bodó de Inhame)
Numero: 9
Data Comemorativa: 4 de Dezembro
Sincretismo: Santa Barbara, Joana D'Arc
Incompatibilidades: Rato, Abobora
Qualidades: Egunitá, Onira, Baté, Oya Biniká. Seno, Abomi, Gunán, Bagán, Kodun, Mangabelle, Yapopo, Onisoni, Bagbure, Tope, Fliaba, Semi, Sisirá, Sire, Oya Funán, Fure, Guere, Toningbe, Fakarebo, De, Min, Lario, Adagangbará

Atribuições

Uma de suas atribuições é colher os seres fora-da-lei e, com um de seus magnetismos, alterar todo o seu emocional, mental e consciência, para só então, redireciona-lo numa outra linha de evolução, que o aquietará e facilitar sua caminhada pela linha reta da evolução.



Omulu/ Obaluaê

Por causa do feitiço usado por Nanã para engravidar, Omolu nasceu todo deformado. Desgostosa com o aspecto do filho, Nanã abandonou-o na beira da praia, para que o mar o levasse. Um grande caranguejo encontrou o bebê e atacou-o com as pinças, tirando pedaços da sua carne. Quando Omolu estava todo ferido e quase morrendo, Iemanjá saiu do mar e o encontrou. Penalizada, acomodou-o numa gruta e passou a cuidar dele, fazendo curativos com folhas de bananeira e alimentando-o com pipoca sem sal nem gordura até o bebê se recuperar. Então Iemanjá criou-o como se fosse seu filho.
Omolu tinha o rosto muito deformado e a pele cheia de cicatrizes. Por isso, vivia sempre isolado, se escondendo de todos. Certo dia, houve uma festa de que todos os Orixás participavam, mas Ogum percebeu que o irmão não tinha vindo dançar. Quando lhe disseram que ele tinha vergonha de seu aspecto, Ogum foi ao mato, colheu palha e fez uma capa com que Omulú se cobriu da cabeça aos pés, tendo então coragem de se aproximar dos outros. Mas ainda não dançava, pois todos tinham nojo de tocá-lo. Apenas Iansã teve coragem; quando dançaram, a ventania levantou a palha e todos viram um rapaz bonito e sadio; e Oxum ficou morrendo de inveja da irmã, que Omolu recompensou dividindo com ela o poder de controlar eguns (espíritos dos mortos).
Quando Obaluaiê ficou rapaz, resolveu correr mundo para ganhar a vida. Partiu vestido com simplicidade e começou a procurar trabalho, mas nada conseguiu. Logo começou a passar fome, mas nem uma esmola lhe deram. Saindo da cidade, embrenhou-se na mata, onde se alimentava de ervas e caça, tendo por companhia um cão e as serpentes da terra. Ficou muito doente. Por fim, quando achava que ia morrer, Olorum curou as feridas que cobriam seu corpo. Agradecido, ele se dedicou à tarefa de viajar pelas aldeias para curar os enfermos e vencer as epidemias que castigaram todos que lhe negaram auxílio e abrigo.
Euá era uma exímia e bela caçadora. Sua beleza não só ofuscava os admiradores, como também cegava, devido ao veneno que ela lançava em quem ousasse lhe encarar ou lhe dar uma simples piscadela de olhos. Um dia ela encontrou Omolu e por ele se apaixonou perdidamente. Casaram-se, porém Omulu era extremamente ciumento e um dia, julgou estar sendo traído e prendeu Euá em um formigueiro, deixando-a entregue à própria sorte. As formigas fizeram um banquete com a carne da rainha da caça e da beleza, e quando Euá ameaçou dar o último suspiro, Omolu apareceu e a levou para casa. Euá ficou deformada pelas picadas das formigas e seu rosto ficou feio e disforme, tomado pelas cicatrizes. Omulu a cobriu de palha-da-costa, de coloração vermelha, para que ninguém visse sua feiúra nem o repreendesse pelo castigo dado à esposa por uma simples suspeita.



Característica
 

Cor: Preto e Branco
Fio de Contas: Contas e Miçangas Pretas e Brancas leitosas
Ervas: Canela de Velho, Erva de Bicho, Erva de Passarinho, Barba de Milho, Barba de Velho, Cinco Chagas, Fortuna, Hera. (cuféia- sete sangrias, erva-de-passarinho, canela de velho, quitoco, Zinia)
Simbolo: Cruz
Pontos da Natureza: Cemitério, grutas, praia
Flores: Monsenhor branco
Essência: Cravo e Menta
Pedras: Obsidiana, Onix, Olho-de-gato
Metal: Chumbo
Saúde: toas das partes do corpo ( É o Orixá da Saúde)
Planeta:  Saturno
Dia da Semana: Segunda-Feira
Elemento: Terra
Chakra: Básico
Saudação: Atôtô ( significa "Silencio, Respeito")
Bebida: Agua mineral ( vinho tinto)
Animais: Galinha d'angola, caranguejo e peixes de couro, cachorro
Comidas: Feijão preto, carne de porco, Deburú - pipoca, ( Abadô - amendoim pilado e torrado, latipá - folha de mostarda e, lbêrem -  bolo de milho envolvido na folha de bananeira)
Numero: 3
Data Comemorativa: 16 de Agosto ( 17 de Dezembro) 
Sincretismo: São Roque ( São Lazaro)
Incompatibilidades: Claridade, sapos

Atribuições

Muitos associam o divino Obaluaiê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é pois cura mesmo! Mas Obaluaê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espirito para a carne e vice-versa.



OXOSSI

O reino estava em festa. Na festa da colheita do primeiro inhame. Quando um pássaro mágico gigante pousou sobre o vilarejo, esse pássaro fora mandado pelas Iá Mi Oxorongá que não foram convidadas para o festejo. O rei convocou os melhores caçadores do reino e aquele que fracassasse seria punido com a morte. Oxotaborá, o caçador das cinquenta flechas, Oxotogi, o caçador das quarenta flechas, Oxotogum o caçador das vinte flechas e Oxotocanxoxô, o caçador de uma única flecha. Oxotaborá, Oxotogi e Oxotogum dispararam todas as suas flechas sem sucesso. Todos já temiam quando chegou a vez de Oxotocanxoxô. Sua mãe também com muito medo, foi consultar um babalaô e este falou: -Seu filho está a um passo da riqueza ou da morte. E a aconselhou em fazer um ebô que agradasse as feiticeiras. Foi sacrificada uma galinha, quando ela estava abrindo o peito da galinha o pássaro mágico relaxou o seu peito para receber a oferenda, neste momento seu filho Oxotocanxoxô, disparou sua única flecha que foi certeira no peito do pássaro mágico. Em comemoração o rei libertou todos os caçadores que falharam e o povo cantava chamando-o de Oxóssi que na língua local quer dizer "O Caçador Oxô é Popular".
Olodumaré incumbiu Orunmilá a trazer-lhe uma codorna. Como para Orunmilá isso era uma tarefa difícil ele então passou esta tarefa a Oxóssi.
Oxóssi ficou agradecido por tal missão e prometeu que na manhã seguinte ele traria a codorna.
Na manhã, quando Orunmilá foi buscar a codorna, o caçador abre a porta da casa enfurecido, pois a codorna havia sumido. Perguntou a sua mãe e esta fez pouco caso. Orunmilá exigiu que Oxóssi fosse buscar outra codorna.
Oxóssi caçou outra codorna e a guardou no embornal. Procurou Orunmilá e eles se dirigiram até Olodumaré. Este agradecido fez de Oxóssi o Rei dos Caçadores. Oxóssi contente com o título pega seu arco e atira uma flecha ao acaso, dizendo que esta flecha iria acertar o coração de quem tivesse roubado a primeira codorna.
Chegando em casa, Oxóssi encontra sua mãe morta com uma flecha no coração, arrependido do que fizera Oxóssi nega o título recebido de Olodumaré.

Características

Cor: verde ( o Candomblé: Azul Celeste Claro )
Fio de Contas:  Verde leitosa ( Azul Turquesa, Azul Claro)
Ervas: Alecrim, Guiné, Vence Demanda, Abre Caminho, Peregum ( verde), Taioba, Espinheira Santa, Jurema, Jureminha, Mangueira, Desata Nó. ( Erva de Oxossi, Erva da Jurema, Alfavaca, Caiçara, Eucalipto)
Simbolo: Ofá (arco e fecha)
Pontos da Natureza: Matas
Flores: Flores do campo
Metal: Bronxe ( latão)

Saúde
: Aparelho Respiratorio
Planeta: Benus
Dia da Semana: Quinta-Feira
Elemento: terra
Chakra: Eplênico
Saudação: OK~e Arê ( Odé Kokê Maior)
Bebidas: Vinho tinto ( agua de coco, caldo de cana, aluá)
Animais: Tatu, Veado, Javali ( qualquer tipo de caças)
Comidas : Axoxô - milho com fatias de coco, Frutas ( Carne de caça, Taaioba, Ewa- feijão fradinho torrado na panela de barro, papa de coco e frutas)

Numero
: 6
Data Comemorativa: 20 de Janeiro
Sincretismo: São Sebastião
Incompatibilidades: Mel, Cabeça de bicho ( nas imolações e alimentos), Ovo
Qualidades: Eboalama, Orê, Inlé ou Erinlé, Fayemi, Ondun, Asunara, Apala, Agbandada, Owala, Kusi, Ibuanun, Olumeye, Akanbi, Alapade, Mutalambo

Atribuições
Oxossi é o caçador por excelencia, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e p saber aos espiritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quantp dp saner religioso.



Xangô

São Jerônimo nasceu na cidade de Estrido, Dalmacia, nas atuais fronteiras da Iugoslávia, por volta do ano 340 e ele foi um dos grandes escritores de seu tempo. Tornou-se monge e partiu para o Oriente, fixou-se na Síria entregando-se a uma vida de penitências e orações. Regressando a Roma, foi feito secretário do papa São Damaso que lhe deu a missão de traduzir as Sagradas Escrituras para o latim, obra que ficou conhecida como Vulgata dando origem a Biblia atual.
Xangô é o responsável pela solução das pendências e das injustiças, dando a quem merece o devido castigo e, a vitória ao injustiçado.
Xangô simboliza a lei de causa e efeito, seu fetiche é a machada de dois gumes ou a balança de dois pratos, simbolizando a justiça e a imparcialidade.
Recorrem a Xangô todos os injustiçados, perseguidos espiritual e materialmente.
Os domínios de Xangô são as pedreiras e as cachoeiras, de Xangô emanam forças poderosíssimas, é a Ele que recorremos quando necessitamos de ajuda nos processos que demandem muita energia, nas demandas espirituais, nos processos judiciais, enfim, todos os assuntos ligados à lei e a justiça.
Nossos irmãos africanos nos ensinaram que Xangô é o Orixá atuante simbolicamente sobre as tempestades e tudo que dela provenha como raios, chuva com trovoadas, etc.
Xangô como todos os Orixás jamais desampara aqueles que a Ele recorrem.
De Xangô emanam a autoridade, a justiça e o saber. Ele jamais erra e não permite o erro de seus filhos. É o protetor dos bons juizes, dos bons advogados e de todos aqueles que tenham contato com as práticas das leis.
Nas demandas espirituais após Ogum ou os outros Orixás envolvidos nessas demandas terem feito o seu trabalho, Xangô virá obrigatoriamente cumprir a lei de Deus de causa e efeito.
A vibração de Xangô, nas evocações que ocorrem nos templos de Umbanda, é fortíssima. Quando incorporado em nossos médiuns transmite sempre a imagem de alguém forte como a rocha, todos pressentem sua tremenda força.
Em muitos pontos cantados de Xangô, ouve-se a frase; “
"Quem deve paga, quem merece recebe"

Essa frase transmite claramente sua autoridade e intolerância com os erros dos homens.
Xangô está sempre associado à força, Ele é autoritário, capaz de despertar o respeito por suas determinações e leis, com poder para decidir sobre o bem e o mal.
As suas determinações serão sempre obedecidas por todos, gostem ou não. Por estar associado à firmeza da rocha e à estabilidade que as pedreiras transmitem, que são os seus domínios, delas emana a sua força.
Em suas obrigações podem ser usadas flores brancas, velas de cor marrom ou brancas, cerveja preta e água da cachoeira. Nesse sentido, é comum ver as obrigações que lhe são feitas nas pedreiras e cachoeiras, sendo que em muitos casos depositam lá uma verdadeira parafernália de objetos e comidas como o quiabo com feijão fradinho e outras coisas mais, como o vinho e licores diversos.
Não há necessidade de pedir a Xangô a justiça, Ele a fará sempre mesmo que você não peça ajuda a Ele. Na realidade evite pedir justiça, se você pedir a justiça, tenha certeza que Ele atenderá o seu pedido, mas como qualquer ser humano você tem em seu passado alguma coisa da qual se envergonha e Xangô também vai ver os seus erros e lhe dará também, ao mesmo tempo, o seu pagamento por suas obras.
Você se sente injustiçado? Então aguarde, Xangô fará a justiça por você, sem que exista a necessidade de pedir coisa alguma a Ele; mas se pedir, prepare-se, você também receberá o seu pagamento.
Se o assunto é ligado a lei e aos seus processos e você possui a verdade ao seu lado, pode recorrer a Ele com toda a garantia de vitória, mas só proceda desta forma se tiver à verdade ao seu lado, porque se você é o errado na questão, tenha certeza que Ele vai puni-lo.
A justiça de Xangô é baseada em leis Divinas, leis que tem origem Divina e não podem ser manipulado pelos homens, seja sábio.


Característica

Cor: Marrom ( Branco e vermelho)
Fio de Contas: Marrom leitosa
Ervas: Erva de São João, Erva de Santa Maria, Beti Cheiroso, Nega Mina, Elevante, Cordão de Frade, Jarrinha, Erva de Bicho, Erva Tostão, Caruru, Para raio, Umbaúba. ( Em algumas casas: Xequelê)
Simbolo: Machado
Pontos da Natureza: Pedreira
Flores: Cravos Vermelhos e brancos
Essências
: Cravo ( flor)
Pedras: Meteorito, pirita, jaspe
Metal: Estanho
Saúde: figado e 
vesícula

Planeta: 

Júpiter

Dia da Semana: Quarta-Feira

Elemento: Fogo

Chakra: 

Cardíaco

Saudação: Kaô Cabecile ( Opanixé ô Kaô)

Bebidas: Cerveja Preta

Animais: Tartaruga, Carneiro

Comidas: Agebô, Amalá

Numero: 12

Data Comemorativa: 30 de Setembro

Sincretismo: São José, Santo Antonio, São Pedro, Moisés, São João Batista, São Gerônimo

Incompatibilidades: Caranguejo, Doenças

Qualidades: Dadá, Afonjá, Lubé, Aodô, Koso, Jakuta, Aganju, Baru, Oloroke, Airá Intile, Airá Igbonam, Airá MOfe, Afonjá, Agogo, Alafim 



Atribuições



Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e equidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.




NANÃ BURUQUÊ

Sincretizada a Santana, a avó de Jesus Cristo é um dos Orixás menos conhecidos e evocados na Umbanda. Nossos irmãos africanos explicam que Nanã é um Orixá feminino já avó. Conhecida como a mais velha das deusas do mar, Nanã chefia a falange das ondinas da linha de Iemanjá. Seus domínios são os rios e ribeirões e o ponto de contato entre as águas do mar e a terra, local que chamamos de mangue.
Nanã é a protetora nas situações tormentosas e nas perseguições kármicas e tem grande atuação sobre as mulheres já avós, embora isso não seja uma regra.
A cor de Nanã é o roxo. Nas obrigações são usadas velas roxas ou brancas, flores brancas ou roxas e a sua bebida também é água pura. Conhecida no meio umbandista como a senhora da lei e da firmeza, a ela recorrem todos os que estão em dúvidas nas situações tormentosas da vida.
Devido ao sincretismo com Santana, que por sua vez é a padroeira dos boiadeiros, nota-se a devoção dos boiadeiros por Nanã Boruquê em seus pontos cantados e na cor das velas, desta forma Nanã e Santana passaram a ser reverenciadas pelos boiadeiros conjuntamente.
É considerada um dos Orixás mais exigentes na escolha de seus filhos. Embora transmita o exemplo da mãe, procura associar-se mais com a posição reservada aos velhos em qualquer sociedade, por esse motivo na Umbanda são raras as filhas de Nanã. Na Umbanda, Nanã Boruquê não afirma na cabeça de adeptos masculinos, pelo menos nunca conheci nenhum filho masculino de Nanã.
A capacidade que Nanã tem de amparar as pessoas nas situações de grande tormento, faz dela um Orixá de grande força, sendo respeitadíssima na Umbanda.
“Se um dia a dúvida pairar em sua cabeça, peça ajuda a Nanã, com certeza Ela o ajudará”.

Características

Cor: Roxa ou Lilas ( Em algumas casas: Branco e o azul )
Fio de Contas: Contas, firmas e miçangas de cristal lilás
Ervas: Manjericão Roxo, Colonia, Ipê Roxo, Folha da Quaresma. Ervas de Passarinho, Dama da Noite, Canela de velho, Salsa da Praia, Manacá;. ( Em algumas casas: assa peixe, cipreste, e4rva macaé, dália vermelho escura, folha de berinjela, folha de limoeiro, manacá, rosa vermelha escura, tradescância)
Simbolo: Chuva
Pontos da Natureza: Lago, águas profundas, lama, cemitérios, 
pântanos


Flores: Todas as flores roxas


Essências

: 

Lirio, Orquídea, limão, narciso, 
dália


Pedras: Ametista, cacoxenita, tanzanita
Metal: Latão ou Niquel

Saúde
: Dor de cabeça e problemas intestino
Planeta: Lua e Mercurio
Dia da Semana: Sabado (Em algumas casas: Segunda)
Elemento: Agua
Chakra: Frontal e Cervical
Saudação: Saluba Nanã
Bebida: Champanhe
Animais: Cabra, Galinha ou Pata. ( brancas)
Comidas: Feijão Preto com Purê de Batata doce. Aberum, Mungunzá
Numero: 13
Data Comemorativa: 26 de Julho
Sincretismo: Nossa Senhora Santana
Incompatibilidades: Laminas, multidões
Qualidades: Ologbo, Borokun, Biodun, Asaián, Elegbe, Susure

Atribuições

A Orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova "Vida", já mais equilibrada.



Ossãe


Ossãe era o senhor das folhas, através delas conhecia o segredo da cura e o mistério da vida. Todos os Orixás recorriam a ele para curar qualquer moléstia. Sempre iam à casa de Ossãe oferecer seus sacrifícios. Em troca recebiam preparados mágicos: banhos, chás, infusões, pomadas e beberagens de todo o tipo. Não havia o que Ossãe não curasse. Curava dores, feridas e sangramentos; inchaços e fraturas; febres e órgãos corrompidos; limpava a pele purulenta e o sangue pisado; livrava o corpo de todos os males.

Um dia Xangô, o deus da justiça, julgou que todos os Orixás deveriam compartilhar o poder de Ossãe, conhecendo o segredo das ervas e adquirindo o dom da cura. Sentenciou que as folhas de Ossãe fossem divididas com os outros Orixás, já que todos delas precisavam e não podiam ficar a mercê de seus mistérios. Ossãe, revoltado, negou-se a fazer a divisão, embrenhou-se na floresta e não mais falou com ninguém. Xangô, que odiava ser contrariado, ordenou que Iansã soltasse o vento para buscar todas as folhas das matas que ele mesmo distribuiria entre os Orixás. Atendendo à determinação, Iansã gerou uma enorme ventania que derrubou as folhas das plantas e as arrastou pelo ar em direção ao palácio real. Ao perceber o que estava acontecendo, Ossãe saiu de seu esconderijo e gritou: - "Euê Uassá!", era uma ordem às folhas para que voltassem às matas, ao que elas imediatamente obedeceram. Quase todas as folhas retornaram aos seus lugares. Mas, as que já estavam em poder do rei perderam o poder da cura. Xangô, que era absolutamente justo, admitiu a vitória de Ossãe. Entendeu que o poder das folhas devia ser exclusivo dele e que assim devia permanecer.

Apesar do acontecido, Ossãe cedeu uma folha para cada Orixá, acompanhada de seus axés e efós, que são as cantigas mágicas e encantadas, sem as quais nenhuma folha funciona. Fez isso para que os Orixás não mais o invejassem. Eles também podiam realizar curas com as ervas, mas os segredos mais profundos ele guardou para si. Ossãe não conta seus segredos para ninguém. Os Orixás ficaram gratos a ele e nunca deixam de reverenciá-lo ao fazerem uso de qualquer folha.

Características


Cor: Verde e Branco
Fio de Contas: Contas e Miçangas verdes e brancas
Ervas: Manacá, quebra-pedra, mamona, pitanga, jurubeba, coqueiro, café ( alfavaca, coco de dendê, folha do juizo, hortelã, jenipapo, lagrimas de nossa senhora, narciso de jardim, vassourinha, verbena)
Simbolo: Ferro com sete pontas com um passaro na ponta central. ( Representa uma arvore de sete ramos com um passaro pousado sobre ela)
Pontos da Natureza: Clareira de matas
Flores: Morganita, Turmalina verde e rosa, Esmeralda, Amazonita
Metal: Estanho ( Latão)

Saúde
: problemas osseos, reumatismo, artrite
Planeta: _____
Dia da Semana: Quinta- Feira
Elemento: Terra
Chakra: ____
Saudação: Eueuá Ossãe
Bebida: suco de hortelã, suco de goiaba, enfim sucos de qualquer fruta
Animais: 
Pássaros

Comidas: Banana frita, milho cozido com amendoim torrado, canjiquinha, pamonha, inhame, bolos de feijão e arroz, farofa de fubá, abacate
Numero: 15
Data Comemorativa: 5 de Outubro
Sincretismo: São Benedito
Incompatibilidades: Ventania, jiló

Atribuições

Dá força curativa as ervas medicinais, dá axé as ervas litúrgicas.



Oxumaré

Oxumaré é o Orixá que rege sobre a sexualidade e seu campo preferencial de atuação é o da renovação dos seres, em todo os aspectos.Oxumaré e Oxum formam a segunda linha de Umbanda, a linha do Amor e da Concepção.Oxumaré, é a renovação contínua, mas em todos os aspectos e em todos os sentidos da vida de um ser. Oxumaré irradia as sete cores, que caracterizam as sete irradiações divinas que dão origem às Sete Linhas de Umbanda. E atua nas sete irradiações como elemento renovador.Oxumaré está na linha da Fé como elemento renovador da religiosidade dos seres. Oxumaré está na linha da Concepção como renovador do amor na vida dos seres, na do conhecimento como renovador dos conceitos, teorias e fundamentos, na linha da justiça como renovador dos juízos, na Lei como renovador das ordenações que acontecem de tempos em tempos, na linha da Evolução como a renovação das doutrinas religiosas, que aperfeiçoam o saber e aceleram a evolução dos seres e na linha da geração como renovação, ou o próprio reencarne.
Um dos campos preferenciais de Oxumaré é o religioso, pois se alguém não está evoluindo em uma religião ou doutrina, ele, que é o pólo negativo da linha do Amor e da Concepção que tem em seu pólo positivo a orixá Oxum, começa a atuar de forma intensa e emocional sobre a vida do ser, anulando em seu íntimo toda a atração que ele sentia pela sua religião e induzindo-o a procurar outra doutrina, que o recolocará no caminho reto da evolução e da religiosidade.
A Orixá Oxum é amor em todos os sentidos. Oxumaré é a renovação do amor na vida dos seres. E onde o amor cedeu lugar a paixão, ou foi substituído pelo ciúme, então cessa a irradiação de Oxum e inicia-se a dele, que é diluidora tanto da paixão como do ciúme. Ele dilui a religiosidade já estabelecida na mente de um ser e o conduz, emocionalmente, a outra religião, cuja doutrina auxiliará o ser a evoluir no caminho reto.
Renovação, eis a palavra chave que bem define o divino Oxumaré, que em seu aspecto negativo, tem um mistério chamado por nós de “Sete Cobras” ou “Sete Caminhos Tortuosos”, que é por onde transitam todos os seres que saíram do caminho reto e entraram nos desvios da vida, que sempre conduzem aos caminhos da morte.
O mistério “Sete Cobras” é um dos aspectos negativos do divino Oxumaré, que é em si mesmo o arco-íris ou as sete irradiações divinas.
A conotação “serpente” ou “cobra” não são conotações referente a réptil, mas sim simbolizada as qualidades afins com os campos vibratórios dos orixás.
No aspecto positivo assumem cores irradiantes, no aspecto negativo assumem cores absorventes, todas afins com as faixas onde são retidos os seres que emocionalizam suas vidas até um grau afim com o pólo negativo dos orixás cósmicos.
No ritual de Umbanda Sagrada o divino Oxumaré rege o mistério “Arco-íris” e tem todas uma hierarquia positiva de caboclos (as) Arco-íris; tem uma hierarquia mista, que em seu aspecto negativo forma a linha de exus Sete Cobras e em seu aspecto positivo forma a linha de caboclos Sete Cobras.
Quando um ser une-se a alguém que não lhe é afim e não consegue sutilizar suas energias para que elas fluam naturalmente para seu mental, então Oxumaré entra em sua vida como elemento cósmico que começará por diluir a união desequilibrada, direcionando-o para uma das faixas vibratórias sob sua regência na linha de forças da Concepção (de energias), e ali o reterá até que, naturalmente ele descarregue-se do acúmulo negativo de energias viciadas que o estão paralisando e negativando.
É uma atuação lenta e sutil, pois é natural, e o ser tem que ser preservado, tanto mental quanto energeticamente senão se fecha em si mesmo e torna-se impermeável a irradiações que lhe chega o tempo todo. Se isso acontecer, o ser se transformará numa aberração em si mesmo.
Este Orixá atua preferencialmente, através do emocional, ao qual envia estímulos cristalinos que vão diluindo os acúmulos de energias minerais, que são pesadas e chegam mesmo a paralisar o ser, que não consegue deslocar-se de um lugar para outro. É um processo sutil, emocional, e visa equilibrar os seres desequilibrados e emocionados.
Oxumaré,quando uniões estão desequilibradas, as rompe e dilui o amor (irradiações minerais) no espaço e no tempo (Oxalá - Oyá). Com isto feito, as energias diluídas formam o "arco-íris".
Oxumaré retira dos seres as energias condensadas e as vai diluindo até que eles se sintam "vazios" no amor e comecem a procurar um novo par,para voltarem a sentir plenos no amor.
Simbolicamente representamos Oxumaré com o arco-íris,pois suas sete cores simbolizam as sete cores dos sete sentidos da vida, que são:o Amor, a Fé, o Conhecimento, a Razão, a Lei, o Saber, a Geração.Muitas são as formas de amor e amamos em muitos sentidos.Mas o arco-íris tem outra interpretação e pode simbolizar as energias que vibramos através dos sentimentos.


Características


Cor: Verde e amarelo ( cores do arco-iris, ou, amarelo rajado de preto)
Fio de Contas: Verde e Amarelo
Ervas: Mesmas de Oxum
Simbolo: Cobra e Arco-iris
Pontos de Natureza: Proximo da queda da cachoeira
Flores: Amarelas

Essências
: ____
Pedras: Agata ( Topazio, esmeralda, diamante)
Metal: Latão ( Ouro e Prata mesclados)

Saúde
: pressão baixa, vertigens, problemas de nervos, problemas alergicos e de pele
Planeta: ___
Dia da Semana: Terça- Feira
Elemento:
Água

Chakra: Laringeo
Saudação: Arrobobô
Bebida: Agua Mineral
Animais: Cobra
Comidas: Bata doce em formato de cobra, bertalha com ovos
Numero: 14
Data Comemorativa: 24 de agosto
Sincretismo: São Bartolomeu
Incompatibilidades: sal, agua salgada

Atribuições

Oxumaré é a renovação continua, mas em todos os aspectos e em todos os sentidos da vida de um ser. É a renovação do amor na vida dos seres. E onde o amor cedeu lugar a paixão, ou foi substituido pelo ciume, então cessa a irradiação de Oxum e inicia-se a dele, que é diluidora tanto da paixão como do ciume. Ele dilui a religiosidade já estabelecida na mente de um ser e o conduz, emocionalmente, a outra religião, cuja doutrina o auxiliará a evoluir no caminho reto.

2 comentários:

  1. por favor, não coloque DEUS como aliado dos demônios, e sim como o DEUS dos deuses e contra toda e qualquer denominação do mal.

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  2. sobre seu comentário Édson faz um favor se você não acredita em nada do que esta aqui não perca seu tempo nem entre em paginas como esta aqui é para quem quer conhecer que entende você não sabe de nada nem é obrigada a entender só não julgue e nem faça comentários sobre o que você não conhece ok esta pagina é sobre umbanda não igreja evangélica ou seja la de que religião você é e sim Deus é o Deus dos deuses e contra toda denominação do mal e com certeza contra pessoas intolerantes que não tem mais nada a fazer alem de ficar se metendo no que não é da conta Deus te deu uma vida cuide dela e seja feliz meu querido e nos deixe em paz se você não sabe não fale ok

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